sexta-feira, 8 de maio de 2009

Resumo: Liderança e Influência Social Cap. V – “A Dinâmica dos Grupos”

A autoridade e o poder determinam a acção do líder em relação ao grupo a que pertence, estando esta autoridade dependente não só da personalidade do chefe , mas também de normas colectivas ambientes e de situações concretas em causa. Numa análise profunda destes problemas surge uma tríplice pespectiva: a de liderança como função no grupo; a de liderança como relação e a de liderança como aptidão individual.
Na liderança como função, a primeira definição que surge de líder, é de alguém que está habilitado para exercer um poder indeterminável sobre o comportamento de um grupo de pessoas determinadas. Porém há autores que defendem a autoridade não pelo poder estatuário do emissor como explicita esta primeira definição, mas sim pela sua aceitabilidade da parte do receptor, apoiada nos processos de influência e que se aplica maioritariamente à liderança dos grupos informais e em grupos em vias de formação, no qual o líder é quem exerce mais forte influência.
Tendo em conta os factores de coesão, na função de liderança destacam-se dois aspectos: operatório e afectivos.
O aspecto operatório diz respeito à procura dos fins e à realização das tarefas próprias dos grupos, sendo necessário definir as operações que possibilitem atingir esses fins propostos. Por outro lado, o aspecto afectivo é respeitante à manutenção de actividade, que depende não só de factores técnicos e metodológicos, mas também do clima psicológico que se gera no interior do grupo, que por sua vez depende do grau de motivação e das relações que se estabelecem entre os elementos do grupo.
Segundo o tipo de liderança, as intervenções do líder podem visar a estimulação e a manutenção, que são dominantes nos grupos formais, onde o líder tem um papel central dentro do grupo, a facilitação social, baseada no reforçamento dos processos de comunicação entre os elementos do grupo e por fim, visar a elucidação dos processos do grupo e do conjunto dos factores precedentes à medida que se manifestam.
Foram vários autores que expuseram as suas tipologias de liderança. Weber foi um desses autores, destancando , o chefe carismático, o chefe tradicional e o chefe democrático. Também Redf fez a distinção de líder em 10 tipos, agrupando-os em 3 categorias segundo determinadas características. Contudo perante várias as tipologias existentes sobre os tipos de liderança e tendo em conta os comportamentos dos líderes, considera-se uma classificação mais sintética, onde se destacam : o líder do tipo autoritário, que influência directamente os elementos do grupo e que envolve duas faces, o chefe autocrítico e o chefe paternalista; o líder do tipo cooperativo, onde o líder coopera com os outros elementos no desempenho de tarefas, de modo menos autoritário; o líder de tipo manobrador, que influência os outros de forma indirecta, sem que este se apercebam. Para além destes tipos de líderes é de realçar o líder do tipo elucidador, onde o grupo decide em conjunto, as situações que são alheias, depois de uma consciencialização dos seus problemas e o tipo do "deixa correr", que se caracteriza por um chefe que não tem interesse na actividade do grupo ou se deixa dominar pelo próprio grupo.
Nos últimos anos, foram diversas as investigações feitas sobre a liderança. No entanto com o passar do tempo, essas investigações foram se direccionando mais à importância da influência que se gera no meio do grupo do que propriamente às características pessoais dos líderes.
Resumo feito por Márcio