quarta-feira, 27 de maio de 2009

Aula Nº11

Na parte inicial da aula, houve um esclarecimento por parte das docentes relativamente ao portefólio, bem como a marcação da apresentação do mesmo.
Numa segunda parte, aprendemos que a aprendizagem cooperativa tem por base estimular a união entre o grupo em torno de um objectivo comum.
A aprendizagem cooperativa engloba 3 etapas:
- Os alunos necessitam de tempo e actividades para poderem trocar informações;
- Os grupos formados;
- Manter o contacto após a aprendizagem cooperativa.
Existe uma interdependência positiva quando o grupo pensa que os seus objectivos estão interligados e só têm resultados quando todos os elementos atingirem o seu/esse objectivo.
Foi realizada na aula uma dinâmica para trabalharmos a aprendizagem cooperativa dentro do nosso grupo.
Resumo feito por Ana Ferreira

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Aula Nº10

Nesta aula aprendemos dois métodos que podemos utilizar em dinâmicas de grupo: o reforço social e o autocontrolo.
Quanto ao reforço social aprendemos que este engloba 3 componentes:
- Atenção: centrar-se no comportamento positivo e não no negativo, o foco da atenção deve ser o foco social que se quer melhorar;
- Feedback: o professor deve ser específico, elogiar o aluno mas explicar porquê, dar feedback imediato e evitar frases repetitivas;
- Aprovação: elogiar o aluno por fazer bem, ser rápido (logo após o comportamento), dar consistência à aprovação fazendo-a acompanhar ocasionalmente de outros reforços, variedade de reforços sociais (físicos, verbais).
Para explicar este método foi feita uma dinâmica na sala, em que se simulou um aluno mal comportado com a professora (em contexto de aula), para ver como a professora reagia aos comportamentos do aluno, se valorizava o positivo ou o negativo.
Relativamente ao autocontrolo, aprendemos que este tem como objectivo manter ou modificar comportamentos. Engloba 3 tipos de capacidades: automonitorização, auto-avaliação e auto-reforço. Quanto às linhas de orientação para implementar estratégias de autocontrolo são:
- Definição do comportamento-alvo;
- Fornecer razões lógicas para o auto-controlo;
- Desenvolver um sistema de autocontrolo;
- Fornecer instrução directa;
- Monitorizar a exactidão;
- Diminuir procedimentos explícitos;
- Generalização.
Também foi feita uma dinâmica para exemplificar esta técnica, que consistia em cada um de nós pensar num comportamento desajustado que tivesse no que respeita à reciclagem, para o podermos modificar.
Resumo feito por Ana Ferreira

terça-feira, 12 de maio de 2009

Resumo: Actividades e Liames colectivos Cap. VI – “A Dinâmica dos Grupos”

Este capítulo trata da importância da afectividade na vida dos grupos, tentando interpretar a natureza dos laços afectivos que unem os membros de um grupo. Para isso, existem algumas contribuições psicanalíticas a ter em conta, tais como as de Freud, M. Klein, Anzien e Bion.
Segundo Freud toda a relação com o outro é de natureza essencialmente afectiva e resulta da combinação de dois dinamismos: o desejo – envolve todas as formas de “bem-querer” e a identificação – processos que concernem ao sujeito do eu e não a uma relação de objecto. Sempre que uma pessoa descobre em si traços ou situações comuns com os outros criam-se laços que se vão fortalecendo quanto mais significativos forem. Assim, os laços são ambíguos e a liderança tem um lugar central.
Klein realça a ambivalência dos afectos, já que a pessoa ou grupo pode simultaneamente ser bom ou mau. Esta engloba a angústia e os fantasmas. Os fantasmas são um cenário ligado a um misto de desejos, ofensas e medos, enquanto que a angústia pode ser reactivada na situação de grupo, essencialmente quando é confusa e anónima.
Quanto ao desejo e imaginação dos grupos, Anzien, mostrou que os fantasmas penetram em grupos estáveis, bem como nas relações desses grupos, já que muitos dos desejos insatisfeitos na vida privada são levados para o grupo.
Para Bion a vida de um grupo processa-se a dois níveis:
- Grupo de trabalho: nível racional, consciente, o das tarefas, a actividade pressupõe uma aprendizagem
- Grupo de base: nível irracional, normalmente inconsciente e irrealista, não exige nenhuma aptidão especial para cooperar
A hipótese de base diz respeito às atitudes, aos esquemas mentais colectivos e engloba a dependência – o grupo comporta-se como se existisse para ser protegido por uma pessoa, a luta-fuga – o grupo comporta-se como se não pudesse sobreviver sem lutar contra um perigo ou fugir dele e a paridade – o grupo vive uma atmosfera acompanhada e simbolizada pela formação de pares e de relações de intimidade no grupo, existindo o estabelecimento de uma verdadeira cooperação.
É necessário perceber como é que interferem na vida dos grupos os esquemas afectivos e os esquemas produtivos de trabalho e de progresso. Assim, e adoptando uma atitude pluralista temos o esquema de encontro – o liame colectivo implica por vezes a satisfação de um desejo, o esquema de trabalho – o interesse pelo trabalho, participado por todos os membros do grupo, é um dos fios do liame que mantém as pessoas em conjunto e o intercâmbio criador – estes esquemas de encontro e de trabalho intervêm conjuntamente para suscitar ou manter o liame colectivo. As tomadas de consciência participam de forma afectiva e racional.
Resumo feito por Ana Ferreira

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Resumo: Liderança e Influência Social Cap. V – “A Dinâmica dos Grupos”

A autoridade e o poder determinam a acção do líder em relação ao grupo a que pertence, estando esta autoridade dependente não só da personalidade do chefe , mas também de normas colectivas ambientes e de situações concretas em causa. Numa análise profunda destes problemas surge uma tríplice pespectiva: a de liderança como função no grupo; a de liderança como relação e a de liderança como aptidão individual.
Na liderança como função, a primeira definição que surge de líder, é de alguém que está habilitado para exercer um poder indeterminável sobre o comportamento de um grupo de pessoas determinadas. Porém há autores que defendem a autoridade não pelo poder estatuário do emissor como explicita esta primeira definição, mas sim pela sua aceitabilidade da parte do receptor, apoiada nos processos de influência e que se aplica maioritariamente à liderança dos grupos informais e em grupos em vias de formação, no qual o líder é quem exerce mais forte influência.
Tendo em conta os factores de coesão, na função de liderança destacam-se dois aspectos: operatório e afectivos.
O aspecto operatório diz respeito à procura dos fins e à realização das tarefas próprias dos grupos, sendo necessário definir as operações que possibilitem atingir esses fins propostos. Por outro lado, o aspecto afectivo é respeitante à manutenção de actividade, que depende não só de factores técnicos e metodológicos, mas também do clima psicológico que se gera no interior do grupo, que por sua vez depende do grau de motivação e das relações que se estabelecem entre os elementos do grupo.
Segundo o tipo de liderança, as intervenções do líder podem visar a estimulação e a manutenção, que são dominantes nos grupos formais, onde o líder tem um papel central dentro do grupo, a facilitação social, baseada no reforçamento dos processos de comunicação entre os elementos do grupo e por fim, visar a elucidação dos processos do grupo e do conjunto dos factores precedentes à medida que se manifestam.
Foram vários autores que expuseram as suas tipologias de liderança. Weber foi um desses autores, destancando , o chefe carismático, o chefe tradicional e o chefe democrático. Também Redf fez a distinção de líder em 10 tipos, agrupando-os em 3 categorias segundo determinadas características. Contudo perante várias as tipologias existentes sobre os tipos de liderança e tendo em conta os comportamentos dos líderes, considera-se uma classificação mais sintética, onde se destacam : o líder do tipo autoritário, que influência directamente os elementos do grupo e que envolve duas faces, o chefe autocrítico e o chefe paternalista; o líder do tipo cooperativo, onde o líder coopera com os outros elementos no desempenho de tarefas, de modo menos autoritário; o líder de tipo manobrador, que influência os outros de forma indirecta, sem que este se apercebam. Para além destes tipos de líderes é de realçar o líder do tipo elucidador, onde o grupo decide em conjunto, as situações que são alheias, depois de uma consciencialização dos seus problemas e o tipo do "deixa correr", que se caracteriza por um chefe que não tem interesse na actividade do grupo ou se deixa dominar pelo próprio grupo.
Nos últimos anos, foram diversas as investigações feitas sobre a liderança. No entanto com o passar do tempo, essas investigações foram se direccionando mais à importância da influência que se gera no meio do grupo do que propriamente às características pessoais dos líderes.
Resumo feito por Márcio